O Presidente da Cooperativa dos Taxistas, Pedro Ferreira, concedeu uma entrevista ao Bom Dia Meio Norte desta segunda-feira (01), e explicou como andam o clima entre a categoria depois de dois assassinatos só no mês de agosto.
“Nós estamos com muito medo, principalmente nesse final de semana que dois veículos passaram atirando no ponto de táxi. Era um carro modelo siena preto e um branco, sem placa. Estavam todos parados e eles passaram atirando, tem carros danificados lá. Tivemos também um assalto na unidade 112. Estamos com muito medo, a classe pede segurança".
A polícia conversou com a gente pediu que a gente tivesse mais cuidado, como vamos ter mais cuidado? Só se for saindo mais cedo. Continua essa insegurança, esse medo e Teresina está ficando sem táxi. Eles compram o carro a prazo, tem que trabalhar e não pode.”, declarou.
Ao ser indagado sobre o que ele acha das blitz que o coronel Alberto afirmou que irá fazer, Pedro foi claro. “A blitz ajuda e muito, nos já estávamos pedindo a bastante tempo, nessa ultima reunião fizemos esse pedido novamente e esperamos que seja atendido. Aquela revolta dos taxistas são naturais, ninguém ia suportar um companheiro morto, a policia fez o papel dela e a justiça solta, nos entendemos a classe. Os taxistas não entram mais no Nova Teresina, nem no Santo Antônio, a gente implora que quando os policiais nos vejam, nos parem nas blitz”, disse.
Sobre o episódio dos tiros em cima dos taxistas neste sábado, o Coronel Alberto que também estava no Bom Dia Meio Norte comentou. “Nós tivemos essa informação através da ligação de um taxista mas não conseguimos localizar os veículos e nem conseguimos checar a informação com materialidade. Fomos ao local, os taxistas não prestaram as informações que levassem a gente a identificar. Essas informações tem que ser checadas. Eles pediram que todas vez que passem na barreira policial sejam parados, então nós vamos fazer isso”, afirmou.
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