Um soldado do 17º Batalhão da Polícia Militar do Piauí está sendo investigado por ser o terceiro envolvido na invasão da casa do empresário Abel Paes Landim, na zona Leste de Teresina. O caso aconteceu na última sexta-feira, quando uma quadrilha formada por uma digital influencer identificada como Roani Sampaio, de 19 anos, entrou na casa da vítima.
O soldado Jean estaria envolvido no caso após a investigação identificá-lo por conta da sua tatuagem no braço. Na noite de ontem, o policial deu entrada em um hospital particular de Teresina após ingerir um veneno.
A corregedoria foi até o local e conversou com os familiares do acusado.
O CASO
O delegado Ademar Canabrava e os investigadores do 12º distrito policial continuam investigando o caso do assalto a casa do empresário Abel Paes Landim, executada por criminosos com a participação de uma digital influencer Roani da Silva Sampaio, de 19 anos, bastante conhecida em São Luís, Maranhão.
De acordo com o delegado, no momento da ação haviam quatro pessoas na residência. “Houve o assalto na residência dele que foi premeditado, foram presos duas pessoas, a moça que ele conheceu nas redes sociais que estava na casa dele e ela que planejou já que foi ela que levou o próprio namorado para fazer o assalto e o namorado. As outras duas pessoas conseguiram fugir”, afirmou.
“Ela veio de São Luís para ficar com ele, já se conheciam, já tinha encontrado com ela em outra oportunidade e ela veio para ficar com ele. Ele tirou a passagem dela para ela vir de ônibus, depois ele percebeu que ela não veio de ônibus, veio de carro porque já estava tudo premeditado para o assalto. Ela veio com o namorado, aqui encontraram mais duas pessoas, no momento do assalto haviam quatro pessoas dentro da residência quando a Polícia Militar chegou lá conseguiu prender os dois e os outros dois pularam o muro conseguindo escapar. Eles não declinaram nome nenhum, mas através das nossas investigações nós já identificamos, provavelmente deve ter mais pessoas envolvidas. A prisão dos dois já foi convertida em prisão preventiva e nó vamos posteriormente ouvir mais pessoas e as investigações continuam”, declarou.
Ainda segundo o delegado, o plano dos criminosos era sequestrar o empresário para realizar saques em bancos. “É muito bem organizado, eles usavam luvas para que não deixassem em local nenhum as digitais para dificultar o trabalho da polícia não deixando rastro, só foi levado mil reais por um dos dois que fugiram. A intenção deles era sequestrar o empresário, falaram para ele entrar no carro que iam no banco, já iam entrando no carro quando foi exatamente no momento que a Polícia Militar chegou”, disse Ademar Canabrava.