A polícia apresentou na manhã do último sábado (30/05), Adão José da Silva de Sousa, de 41 anos. Ele é acusado de ser o mentor do crime de espancamento, estupro e tentativa de homicídio contra quatro garotas de Castelo do Piauí. Adão é apontado pelos quatro menores que já foram apreendidos e confessaram que também participaram do crime.
Mesmo assim, Adão negou sua participação no caso. “A pessoa que estuprou está na rua, e eu estou preso. Eu não sei quem foi, moro pouco tempo em Castelo do Piauí, morava em São Paulo. Eu tenho certeza de na hora que for fazer os exames vocês vão ver que não foi eu quem fiz. Tenho duas filhas e nunca cometi o crime de estupro”, declarou ele.
Em uma entrevista exclusiva, o acusado detalhou a sua vida no crime. “Eu já respondo por outros crimes, respondo por tentativa de homicídio que foi um assalto que eu fiz, tráfico, assalto e homicídio a algum tempo atrás e eu já paguei. Mas no caso dessas meninas eu não estou envolvido, vou esperar fazer os exames e todo mundo vai ver que não estou envolvido, eu tenho a minha consciência limpa de que não estou envolvido nesse estupro porque nem lá eu estava, eu estava em Campo Maior”, afirmou.
Ao ser indagado sobre o motivo que levou os quatro menores apreendidos a apontá-lo como mentor do crime, Adão afirmou que não conhece os meninos. “Eu não conheço eles e eles nem me conhecem, eles podem ter comprado alguma droga no meu nome e colocaram meu nome no meio disso. Eu tenho fé em Deus que na hora que fizerem esses exames eu vou provar para todo mundo que eu não tenho nada a ver”, disse o acusado.
“Eu pensei que a polícia estava me procurando por conta de um assalto a um posto de gasolina que eu fiz, e não pelo estupro das meninas porque eu nem sei quem são elas. Eu tenho fé em Deus também que elas vão ficar boas logo e vão olhar para mim e dizer que eu não fiz nada. Queria dizer para os pais das meninas procurarem o criminoso que fez isso porque não foi eu. Qualquer exame que quiser fazer eu faço todos só para provar que não foi eu”, finalizou.