“Saímos para aventurar”, diz acusado de participar do latrocínio de servidor do TJ

A vítima foi morta durante um assalto na noite de ontem.

Ainda na noite de quarta-feira (28/08), a polícia conseguiu realizar a prisão de um dos suspeitos de assassinar o oficial de justiça identificado como Francisco das Chagas Campelo Silva, de 54 anos. Em entrevista ao repórter Kilson Dione, o suspeito que foi identificado como Vinicius Alves da Silva afirmou que participou da ação. 

“A gente só saiu para aventurar na cidade e pegar um carro. Meu parceiro é o Igor, conheci ele esses dias. A gente ia passando, vimos ele bebendo com os amigos, o carro estava ligado, o som ligado e a porta aberta. Eu que abordei ele, aí de repente o dono do carro levantou, foi até o carro e pegou a arma dele, eu mandei o amigo dele deitar no chão para não correr o risco de os dois reagirem. Apesar de eu estar armado com um revólver calibre 32 quem atirou foi o meu parceiro”, afirmou.

Suspeito de participar de latrocínio na zona Sul

Com Vinicius, a polícia apreendeu a arma usada por ele. “Não foi eu que atirei, pode ver que minhas balas estão todas intactas, minha arma foi apreendida. A vítima reagiu e ele travou uma luta corporal com o meu parceiro, foram aos socos e pontapés. O Igor conseguiu tomar a arma da mão do cara e disparou só uma vez. O segundo tiro pegou de raspão no braço do meu parceiro. Nessa hora eu só mandei o amigo dele ficar no chão e fiquei só olhando”, disse o acusado. 

Segundo ele, após o disparo, eles levaram o veículo, mas abandonaram logo em seguida. “A gente estava indo com o carro o alarme acionou, ele parou de uma vez e não queria mais ligar, abandonamos e entramos no matagal. Já fui preso em 2013 por assalto, mas não saio para matar ninguém não, só ia pegar o carro mesmo, não dei nenhum tiro”, declarou. 

O acusado foi preso no bairro Morada Nova pelos policiais militares do 6º Batalhão. 

Funcionário do Tribunal de Justiça foi morto em assalto

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