Na manhã desta terça-feira (10), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios Francisco Limma, Secretário de Desenvolvimento Rural, que visitou nesta segunda-feira (09), em São Paulo, o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva para tratar de assuntos sobre o Piauí.
“Eu queria aproveitar para parabenizar o meu partido, todos os filiados nesses 35 anos de construção partidária, de influência. Aproveitamos ontem e fizemos uma visita, eu e o deputado Assis Carvalho e um grupo de italianos que tem a pretensão de desenvolver projetos aqui no Piauí na área de produção. E lá, a convite do presidente estivemos no Instituto Lula e tratamos de coisas gerais, mas sobretudo desse interesse do Piauí”, afirmou.
Sobre o seu trabalho, o deputado afirmou que está dividido. “Agora eu estou me dividindo no meu mandato parlamentar, e também acompanhando alguns projetos e ideias junto com a equipe da secretaria. Eu estou bastante animado sempre acreditei que nós precisamos ter um grande investimento na produção, e o outro é você percebe um grande volume de ações, mas também com pouca gente, poucos equipamentos, como é uma ação rural nós precisamos verificar se elas estão só no papel ou não. O mais estranho foram contratos assinados e pagos sem estar sendo executado, o valor total do convênio são quase R$ 50 milhões. O Emater está nesse momento se debruçando para ver o que foi executado. Então estamos verificando em cada projeto, vimos também que todos os projetos aprovados estavam no mesmo município. O dever de qualquer gestor é ver a legalidade dos contratos, depois é o que está contratado, e o que foi pago, foi executado? Temos que ver isso. Nós vemos agricultores familiares, assentamentos requisitando a inscrição no programa de subsidio de energia elétrica, mas no mês de dezembro foram mandados todos os pedidos para a Eletrobras”, disse.
Ao ser indagado sobre como serão os seis primeiros meses de governo, o secretário afirmou. “Eu acho que são seis meses de muito trabalho, muita luta para reorganizar o estado, e as decisões não serem tomadas apenas põe questões políticas e sim por questões das necessidades das pessoas”, finalizou.