Na manhã desta segunda-feira (11/05), o programa Bom Dia Meio Norte recebeu em seus estúdios o secretário de administração do Estado, Francisco José Alves, o ‘Franzé’, para falar sobre a abertura de contas do Estado para os representantes de sindicatos, haja visto que nos próximos dias possa haver paralisação e manifestos de alguns servidores.
“Já começamos a conversar, na sexta-feira já estive junto com o deputado Fábio Abreu conversando com uma categoria dos agentes civis, é importante ressaltar que o governo reconhece que precisa cumprir o que está na lei. Foi criado uma lei, estabeleceu uma expectativa dos servidores e ele fica na esperança de que naquele período seja implementado os seus aumentos salariais. O que aconteceu de errado nessa história é que as concessões dos planos de cargos foram feitos sem estabelecer uma projeção futura desses impactos, e então em abril de 2013 nós vimos o Piauí entrar na inadimplência”, afirmou o secretário.
Franzé destacou que é importante essa discussão porque as pessoas precisam entender o que isso representa. “Entrar na inadimplência significa não ter recursos de convênios e consequentemente não ter a geração de emprego e renda, não ter realização das obras. Eu tenho conversado com as pessoas dizendo sempre a administração pública não diferencia de uma economia familiar, você gerencia o seu dia a dia nos recursos que você tem então ou você evolui ou vai estagnar dependendo do modo como você conduz suas finanças. A grande preocupação da equipe de governo é que o Piauí não retroceda a uma situação já vivida”, declarou.
De acordo com o secretário, só em dezembro foram assassinadas 23 pessoas no bairro Promorar, no mês passado nenhuma morte foi noticiada. “Nós temos o foco porque acreditamos que tem que ser um pacto pelo Piauí a população não quer um retrocesso nas suas políticas públicas. Muito ainda tem que ser feito, mas já melhorou muito, então é nesse aspecto que queremos estar dialogando com os servidores, o governo vai cumprir mas não podemos levar o Piauí para uma estagnação da economia e insegurança financeira. Queremos tocar na sensibilidade de cada um dos servidores mostrando para eles qual a real situação do Estado, e é nesse sentido que iremos a partir de amanhã, sentar e dizer o valor real que o Piauí vai conseguir avançar sem entrar na inadimplência e gradativamente vamos fazer as negociações”, disse.