“Todos estão envolvidos até a alma”, afirma promotor Cesário Cavalcante

“Todos estão envolvidos até a alma”, afirma promotor Cesário Cavalcante

O defensor Gerson Silva, que defende os menores envolvidos no crime bárbaro que aconteceu em Castelo do Piauí, onde quatro garotas foram espancadas e violentadas, reformulou o pedido de absolvição dos três adolescentes sentenciados pelo crime de estupro coletivo. Segundo ele, os três jovens são inocentes e teriam sido aliciados por Gleison Vieira, de 17 anos, outro acusado de participar do crime, morto pelos comparsas no último dia 16 de julho no CEM (Centro Educacional Masculino), em Teresina e por Adão José d Sousa, de 40 anos, adulto apontado como ‘cabeça’ da ação delituosa.


O promotor do caso Cesário Cavalcante, afirmou que essa ação é um direito do defensor. “É um direito da defesa quando não se conforma com a sentença condenatória recorrer ao direito que está na constituição federal e poder se utilizar dos recursos que lhe são impostos. Então o defensor não se conformou com a decisão do juiz, eu entendi que a sentença do juiz está corretíssima, é um estupro coletivo como foi anunciado desde o inicio e eu tenho certeza que o Tribunal de Justiça vai manter a decisão do juiz que é correta. O defensor é competentíssimo agora na área da infância e da juventude deve-se buscar desde o inicio os fatos atribuídos a infância e adolescente, buscar aquela medida sócio-educativa para tentar colocar esse adolescente infrator no caminho correto”, afirmou.

Ainda de acordo com ele, todos os acusados estão envolvidos no crime. “Todos eles confessaram o crime, todos estavam na cena do crime, nós não temos nenhuma dúvida. O Adão está envolvido até a alma nesse crime, os menores já eram acostumados a praticar atos infracionais menos graves mas sem provocar danos físicos as vitimas, mas o Adão influenciou os menores quando as vítimas chegaram lá. Todos estão envolvidos, estou embasado nas provas existentes do processo, ja fui duas vezes no local do crime. O Adão disse que não sabe onde é o Morro do Garrote, isso é absurdo. Quando se comete um crime não atinge só a vitima não, atinge toda a sociedade, é pouco o que foi imposto para eles, mas é o que está na lei”, disse.

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