DADOS SOBRE A EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTIL
Dados do Instituto Liberta levantados a partir de estudos de organizações da sociedade civil e dados governamentais, apontam que o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de exploração sexual infantojuvenil e apenas 10% dos casos são notificados às autoridades. Estima-se que, por ano, ocorram mais de 500 mil casos de violação de crianças e adolescentes no país. Logo, iniciativas como o Maio Laranja contribuem para o enfrentamento à violência e ampliam o debate sobre o tema, incentivando todos e todas a denunciarem os casos suspeitos.
Em 2020, houve uma redução de 18% nas denúncias de violência contra as crianças e adolescentes recebidos pelo Disque 100.
SOBRE O INSTITUTO:
O Instituto Liberta nasceu no final de 2016 do desejo de um filantropo, Elie Horn, que como membro do Giving Pledge assumiu o compromisso de doar parte do seu patrimônio pessoal para causas sociais e elegeu como grande missão combater a exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil. O Liberta tem como missão o enfrentamento à exploração sexual de crianças e adolescentes no Brasil em todas as suas formas.
O PROBLEMA:
A exploração sexual de crianças e adolescentes não é um problema do Brasil, trata-se, infelizmente, de uma questão mundial, como aponta estudo realizado recentemente por organizações internacionais compromissadas com o tema e que resultou em um relatório de referência, o The Global Study Report on Sexual Exploitation of Children in Travel and Turism, que aborda a problemática sobre o ângulo do turismo sexual.
No Brasil, a exploração sexual de crianças e adolescentes tem números assustadores. Da mesma forma é assustador o desconhecimento da sociedade e, quando não nos deparamos com o desconhecimento, enfrentamos justamente a naturalização da situação. Estamos falando de milhares de meninas e meninos que se submetem a uma vida indigna, que vai trazer consequências traumáticas quase insuperáveis.