Por Felipe Reis e Victor Melo
A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), segue investigando a morte do sargento Cleto de Paula Cortez, baleado nessa quinta-feira (21) na frente de uma residência no bairro São Cristóvão, zona Leste de Teresina.
O coordenador do DHPP, delegado Francisco Costa, o Baretta, explicou em entrevista ao Meionorte.com que o inquérito policial para investigar o caso já foi instaurado e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. O delegado detalhou ainda que até o momento, a natureza do crime ainda não foi definida, sendo como um latrocínio ou uma possível execução.
Além disso, Baretta confirmou ainda, como já adiantado pela família a reportagem, que a arma de fogo de Cleto de Paula foi levada durante a ação criminosa.
“A ocorrência veio para nós e já tomamos todas as providências. Inclusive já despachei para a delegacia competente para instaurar o inquérito policial. Está sendo analisando algumas imagens, pois pegamos o antes, durante e o depois. Nós não sabemos ainda, definição legal, a natureza jurídica do fato. Se é um homicídio ou se se trata de um latrocínio. A gente vê claramente e é dito por uma testemunha, de que o rapaz após ser alvejado, cai a arma dele. E a gente vê em uma imagem que o indivíduo se abaixa e pega. As circunstâncias estão sendo conhecidas e definidas. Conhecendo as circunstâncias do crime, a natureza jurídica será definida”, disse.
As imagens mostram o momento em que o policial foi alvejado. Pelo vídeo é possível perceber o sargento parado próximo à calçada de uma casa em uma moto, quando é abordado rapidamente por um motociclista. Nesse momento é quando ocorrem os disparos e na sequência o suspeito foge em destino ignorado. Cleto de Paula foi baleado na cabeça e no tórax e foi socorrido às presas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao HUT, onde faleceu no período da noite.
O coordenador do DHPP adiantou que a investigação já conta com a informação do suposto autor e que nos próximos dias o suspeito será identificado. “Posso garantir que nas próximas horas e dias, esse indivíduo estará devidamente identificado. Nós investigamos para prender e não prendemos para investigar. Inclusive temos a informação de um suposto autor. Mas é preciso que a gente coloque na cena do crime e mostre através das provas que foi ele que praticou o crime”, completa.
O sargento ingressou na corporação no ano de 1991. Em nota, a Polícia Militar do Piauí lamentou a morte do sargento e informou que o Plantão de Assistência Funerária do CAIS, Centro de Assistência Integral à Saúde da PM-PI, prestou assistência aos familiares.