Robôs são usados nas maiores granjas de aves do Brasil

A ferramenta visa monitorar as aves em lote ou individualmente por meio de grande número de sensores

As granjas mais tecnificadas do Brasil e do mundo estão adotando, cada vez mais, robôs para realizar algumas das tarefas menos agradáveis do manejo.

As vantagens são muitas, desde melhorar o monitoramento e a performance, como reduzir custos e o elevar o próprio bem-estar das aves. A robótica oferece uma maneira de reduzir a dependência de mão de obra e melhorar o monitoramento ambiental dentro dos galpões.

Por exemplo, estes dispositivos automatizados já patrulham as unidades avícolas para manter as aves em movimento e medir dezenas de indicadores zootécnicos e de ambiência.

Existem alguns exemplos destes robôs no Brasil e em outros países. Por aqui, o Stac Robot foi desenvolvido em parceria entre a Universidade Estadual do Oeste do Paraná e o Parque Tecnológico Itaipu (PTI) e foi vencedor do desafio Inovavi da Embrapa Suínos e Aves do ano passado.

Trata-se de um robô autônomo que possui sensores e inteligência artificial embarcada. Ele realiza o percurso por todo o aviário para auxiliar o produtor a revirar a cama e movimentar o lote. Veja o vídeo no final deste texto.

Por outro lado, também favorece a agroindústria na redução de condena por contaminação causada por problemas no manejo de pré-abate. O equipamento também é integrado ao aplicativo AveStac para controle remoto das atividades pelo celular.

Mais robôs

Já no Reino Unido, galinhas e frangos já convivem com o RoboChick, desenvolvido pela Royal Veterinary College (RVC). A ferramenta visa monitorar as aves em lote ou individualmente por meio de grande número de sensores. Três ou quatro sensores são coisa do passado, dizem os criadores.

Além do monitoramento, robô movimenta os lotes permitindo que pássaros menores acessem ração e água, aumentando a uniformidade do lote. Isso foi demonstrado em um teste comercial.

Em comparação com o manejo manual, houve um aumento de 2,9% na conversão alimentar e 18,7% menos aves rejeitadas. Ou seja, o passeio do robô pelo aviário duas vezes ao dia traz importantes benefícios.

Há diversos outros robôs na avicultura, como o francês Octopus Robotics, que funciona 24 horas por dia sem parar, o espanhol Chicken Boy, que é fixado no teto, e também o Spoutnic, cuja característica é ser menor para lidar melhor com camas irregulares ou pisos com ondulações.

Fonte: Canal Rural 

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