O Comandante Geral da Polícia Militar do Piauí, Scheiwann Lopes, juntamente com o Delegado Geral da Polícia Civil, Lucy Keiko, abordaram, nesta quarta-feira (16), estratégias e resultados para o policiamento ostensivo a fim de garantir a segurança da população.
Em entrevista para o programa Ronda Nacional, apresentado pelo jornalista Silas Freire, Scheiwann Lopes relatou o trabalho de reforçar a segurança policial nas ruas, focando em prevenir e diminuir os índices de violência no estado.
O Comandante ainda destacou a força nos serviços voltados ao combate ao tráfico de drogas, operando com auxílio das Policias Civil e Polícia Rodoviária Federal. Tais operações, que segundo ele, prestaram apoio em reduzir e combater o poder econômico das facções criminosas.
“Aumentamos em torno de 50% a capacidade de operação das polícias nas ruas. Não esquecemos a repressão. Batemos um recorde esse ano, apreendemos, somando todas as drogas e roças de maconha descobertas e queimadas, mais de 128,5 toneladas de drogas”, expôs.
No sentido das facções criminosas, Lucy Keiko apontou que para conclusão das prisões e trabalho efetivo da polícia é necessário o equilíbrio no tripé da justiça, entre polícia, Ministério Público do Piauí (MPPI) e poder judiciário.
“O que se percebe é que há um ‘vai e vem’ de pessoas envolvidas com a criminalidade violenta que não são julgadas. Quanto as facções, o Piauí foi um dos últimos estados a passar por esse problema que temos enfrentado. Mas o policiamento ostensivo (sem o equilíbrio das forças judiciais) não tem como dar conta desses casos”, relatou.
O Delegado Geral ainda citou a importância da decisão de reativar o Gabinete de Segurança Institucional, decido pela governadora Regina Sousa. Vale ressaltar que o mesmo possui acento do MPPI e do poder judiciário. Tal ação agiliza os processos de justiça do estado, colaborando com os serviço das policias.
Em conclusão, o comandante Scheiwann Lopes divulgou que haverá o lançamento, neste mês de novembro, de um aplicativo operacional para “desafogar” situações de acidentes de trânsito, sem a necessidade do acionamento da viatura. Ainda foi ressaltado a efetividade do serviço do número de atendimento 190.
“Estamos agora com um projeto para ampliar o 190, para colocar terceirizados, como uma espécie de teleatendimento, não é necessário ser um policial. Então é colocar os policiais na rua e terceirizar essa questão do atendimento. Além disso, estamos reforçando o policiamento em outros municípios”, concluiu.