Por Victor Melo
O garoto Enzo Gabriel, de 2 anos, que sofreu ferimentos graves e ficou com o rosto totalmente desfigurado após ser atacado por um cachorro, foi submetido a uma cirurgia de reconstituição facial no Hospital de Urgência de Teresina (HUT) e segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, a criança ainda fará mais duas cirurgias.
O caso aconteceu na manhã do último domingo (25) no povoado Mandacaru, na cidade de São Julião, na região Sul do Piauí. Em entrevista ao Ronda Nacional, Suzana Maria, mãe da criança, explicou como tudo aconteceu. “Eu estava com ele na calçada e disse que iria entrar. Quando eu entrei em casa para apagar o fogo e voltei, o cachorro já estava agarrado com ele. Eu peguei ele e fui para o hospital. Os médicos disseram que ele precisava de três cirurgias”, destacou.
Agora, amigos dos familiares estão realizando uma campanha de doações na internet e uma rifa solidária em prol do custeio do tratamento da criança atacada. Um telefone de contato e o número de uma conta Pix foi disponibilizado para quem puder ajudar:
Contato: (89) 98100-9854
PIX: 07573337450 - Alba Cristina da Silva Duarte
Dono do animal pode responder cível e criminalmente
O cachorro, que pertencia ao namorado de Suzana Maria, foi doado após o incidente. No entanto, o advogado Lúcio Tadeu explica que o tutor do animal, responsável pela guarda e pela vigilância do cão, pode responder cível e criminalmente em casos de ataque a pessoas.
“A responsabilidade civil ela é objetiva. Não tem dolo. A responsabilidade penal, ele pode responder no mínimo por um crime culposo; lesão corporal culposa ou homicídio culposo. É obrigação do tutor e proprietário do cão mantê-lo sob vigilância, segurança, do próprio animal e contra terceiros”, finaliza.