O Cel. Scheiwann Lopes, comandante geral da Polícia Militar do Piauí, deu mais detalhes nesta terça-feira (26), de como ocorreram as buscas ao suspeito de matar o sargento Cleto de Paula Cortez, de 55 anos, no último dia 21 de abril. Diego Azevedo foi localizado e morreu após trocar tiros com a PM na noite de ontem (25) no povoado Soturno, na zona Leste de Teresina.
Em entrevista ao Ronda Nacional, o comandante destacou que as equipes estavam empenhadas diuturnamente para prender o suspeito, que foi flagrado por câmeras de segurança no dia do crime. Durante os quatro dias de diligências, Scheiwann Lopes disse que Diego Azevedo recebeu apoio de comparsas para não ser pego pela polícia.
Ele ainda foi socorrido ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) após o confronto com a PM, mas não resistiu.
“Identificamos esse indivíduo que fez essa covardia e aí começou as buscas da localização dele. Foi diuturnamente empreendido essas diligências nesses quatro dias. Localizamos ele algumas vezes na capital nos locais que ele estava homiziado. Recebemos informações de que a genitora dele compareceu à delegacia confirmando que foi ele o autor do fato. Ao localizar ele na zona Leste, no Loteamento Cidade Verde. Foi dado a voz de prisão, ele tentou fugir, trocou tiros com a guarnição; foi baleado e socorrido ao HUT para as providências médicas e veio à óbito. Pelas imagens do fato ele agiu sozinho, à princípio, mas durante essa figa ele teve guarida de outros comparsas que estavam dando apoio na fuga dele”, pontuou.
A esposa do sargento Cleto de Paula agradeceu o empenho da polícia. “A polícia está de parabéns pelo empenho, dedicação, buscas, por tudo que fizeram para capturar esse elemento eu estou grata porque vingaram a morte dele, sou grata pela polícia, pelos companheiros e amigos que ele conquistou durante 30 anos de polícia, foram 30 anos, mas estou contente com o desfecho”, disse ela emocionada.
O comandante geral disse que a corporação prestou apoio à família e ainda lamentou a morte do sargento. Para ele, a ‘resposta foi dada’. “Eu só quero registrar que foi um fato lamentável, perdemos um irmão de farda, mas queria informar que um ataque a um policial é um ataque ao próprio estado. Nós representamos o braço armado do estado, a força da lei e nos compete a manutenção da ordem pública. Estivemos no velório da família, afirmamos que iríamos dar uma resposta e a resposta foi dada”, finaliza.