Apenas no ano de 2022, houve 180 resgates de trabalhadores em situação análoga a escravidão no Piauí, fazendo com que o Estado ocupasse a terceira colocação no ranking de resgastes do país.
O proprietário não poderá alegar desconhecimento da exploração de trabalho escravo por seus prepostos, dirigentes ou administradores.
Segundo Augusto Aras, em 2022, foram resgatadas 2.575 pessoas em situação análoga à escravidão
Para denunciar a situação, dois deles foram até um batalhão da Polícia Militar de uma cidade a 40 quilômetros de Nova Petrópolis.
Além das condições degradantes de trabalho, o empregador não havia formalizado os contratos de trabalho na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) dos trabalhadores, não pagava salário mínimo garantido.
No ano passado, o Estado ficou em terceiro lugar no Brasil que mais efetuou resgates, contabilizando 180 trabalhadores resgatados.
Homens foram contratados para trabalhar na safra da uva e contaram terem sofrido agressões com choques elétricos, spray de pimenta e terem sido submetidos a cárcere privado e agiotagem.
A confederação dos bispos se posicionou após vinícolas contratarem empresa que utilizava trabalho análogo à escravidão
Homens estavam trabalhando em uma pedreira localizada na Serra do Quilombo, município de Palmeira do Piauí.
O casal é acusado de mantê-la trabalhando sem salário e sem folgas pelo período de 27 anos.
Os trabalhadores estavam alojados em barracas de lona e dormiam em redes armadas abaixo das barracas
Durante as inspeções, ficou constatado ainda que os trabalhadores não tinham seus direitos resguardados
Além de falta de registro e anotação de carteira de trabalho, os trabalhadores executavam o serviço de extração de pedra.
Os 11 trabalhadores estavam atuando na atividade de extração mecanizada de pó de carnaúba
Os resgates foram feitos nos municípios de Campo Maior, Buriti dos Lopes, Castelo do Piauí, Batalha, Anísio de Abreu, Flores do Piauí
A operação está sendo considerada a maior para o combate ao crime na história do país, não pelo número de resgatados
Os dez trabalhadores resgatados em Currais e Palmeira do Piauí se encontravam em situação degradante.
Segundo o MPT, ao todo, 43 trabalhadores foram recrutados em diferentes regiões do Brasil para atuar no plantio de cana de açúcar.
Vítima trabalhou para a mesma família desde os 12 anos de idade, sem oportunidade de estudo, férias ou salário, segundo o Ministério Público do Trabalho
A ação foi realizada nos dias 24 e 25 de janeiro deste ano e de acordo com a Polícia Federal, os trabalhadores foram recrutados no Rio Grande do Norte para trabalhar no corte de cana-de-açúcar em Sergipe.
Os trabalhadores atuavam na lavoura de hortaliças e contaram que vieram para trabalhar, porém, estavam sem alimentação, sem pagamento e sem material adequado para fazer a higienização pessoal.
Os trabalhadores estavam atuando no corte de eucalipto há aproximadamente três meses, em condições degradantes
O índice de trabalho escravo no Piauí ainda é bastante elevado e o cenário econômico agravado pela pandemia piora esse quadro
Os policiais estavam realizando fiscalização de rotina quando foram acionados por uma mulher sobre o possível crime.
Entre os trabalhadores resgatados, tinha um adolescente de apenas 15 anos e alguns idosos.