A cirurgia inclui a remoção do reto e, ocasionalmente, da parte inferior do intestino grosso (cólon sigmoide), além dos linfonodos e da gordura ao redor do reto, do canal anal e dos músculos responsáveis pela continência. Após o procedimento, o dia a dia do paciente sofre alterações. Embora as nádegas mantenham uma aparência normal, a abertura do ânus é fechada.
"Você fecha essa passagem (ânus) e exterioriza o intestino grosso pela parede abdominal, para que a partir daí as fezes sejam evacuadas através desse procedimento que chamamos de colostomia", afirma o coloproctologista.
De acordo com Klajner, os pacientes recebem treinamento para cuidar da bolsa de colostomia e aprender a regular o intestino. Isso inclui mudanças na dieta para permitir um controle maior das evacuações, idealmente limitando-as a uma vez ao dia.