Câncer de pulmão: fumantes estão mais sujeitos a ele, mas não só - Sintomas e rastreamento: como é feito o diagnóstico

Silencioso, o tumor é um dos que mais mata no mundo, justamente por ser descoberto já em estágio avançado. - Sintomas e rastreamento: como é feito o diagnóstico

Slide 4 de 5

Sintomas e rastreamento: como é feito o diagnóstico

Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Os sintomas principais são tosse persistente, que pode ou não ter sangue, dor no peito, rouquidão, perda de peso, cansaço e falta de ar. Só que eles só costumam aparecer quando o tumor já está avançado. Por isso, assim que aparecerem, especialmente em fumantes, a recomendação é procurar o médico.

Raios-x e tomografias de tórax são os primeiros exames solicitados, seguidos por outros, como o PET-CT e a biópsia (hoje existe ainda a biópsia líquida). O Inca não recomenda rastreamento populacional do câncer de pulmão, pelos riscos inerentes à investigação de casos positivos, que podem superar o benefício do rastreio, mas o tema é polêmico.

Nos Estados Unidos, pesquisadores sugerem o rastreio em grupos específicos. “Estudos recentes mostram que realizar tomografia de tórax com baixas doses de radiação para fumantes ou ex-fumantes, a partir dos 55 anos de idade, pode ajudar a reduzir em até 20% a mortalidade”, comenta Araújo. O ideal é que a estratégia seja decidida em conjunto com o médico.

Fato é que o diagnóstico precoce ajuda muito nas chances de sobrevivência. “Uma pessoa que descobre um tumor no estágio 1A, o mais inicial, tem 70% de chances de estar viva em cinco anos. No estágio 3B, um dos mais avançados, essa possibilidade cai para 10%”, destaca Mariana.

Carregue mais
Tópicos
SEÇÕES