A correria do dia a dia acaba tirando das pessoas o tempo para adotar um estilo de vida saudável, com alimentação regrada e no horário e priorizando a prática de atividade física. Isso resulta em um aumento do número de pessoas desenvolvendo doenças crônicas e uma delas é a esteatose hepática, ou gordura no fígado.
Estima-se que, no mundo, quase dois bilhões de pessoas sofrem com a doença. Já no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, ela já atinge 35% da população adulta, ou seja, em média, 30 milhões de pessoas. A esteatose hepática começa de forma silenciosa, sem qualquer sintoma, mas pode se agravar se não for tratada de forma correta, podendo desencadear problemas mais graves como doenças cardíacas, AVC e até mesmo o câncer.
Como tratar o problema
Mas existem algumas formas de tratar este problema antes de precisar recorrer a tratamentos medicamentosos. A primeira delas é apostar no diagnóstico precoce, que não é fácil pelo fato de a doença não apresentar sintomas no início, mas alguns exames simples como a ultrassonografia já pode detectar o problema. Para isso, é necessário que se converse com um médico para que ele avalie a necessidade.
Outra medida eficaz é a prática regular de atividade física, o que diminui o risco de acúmulo de gordura visceral um dos principais fatores de risco da esteatose hepática não alcoólica. Especialistas alertam que a adoção de um hábito simples como realizar caminhadas já pode ajudar na luta para reverter a esteatose hepática. Esse tipo de atividade física ajuda a manter o peso, contribui para reduzir a inflamação, que é um processo que causa danos ao fígado, além de outros benefício.
Optar por uma dieta saudável também é fundamental para reverter o problema. O ideal é que se abandone a comida gordurosa, as frituras, refrigerantes, comidas processadas, além de diminuir o consumo de carne vermelha. Para ajudar com isso, é importante que se busque a orientação de um profissional da área da nutrição.
Livre-se do estresse
O estresse do dia a dia é uma das principais causas da esteatose hepática, isso porque, quando estressada, uma pessoa pode facilmente adotar hábitos alimentares prejudiciais à saúde, como o alto consumo de açúcar e alimentos de baixo valor nutricional. É muito comum em casos de rotina estressante a troca de refeições saudáveis por salgadinhos para enganar a fome. A prática a médio e longo prazo, pode ser mortal para o fígado.