Descubra os hormônios do bem-estar e saiba como estimular a produção deles

Eles são responsáveis por nos proporcionar estado de conforto, satisfação e tranquilidade

Os hormônios do bem-estar nos proporcionam estado de conforto, satisfação e tranquilidade | Reprodução/Internet
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

Você sabia que existem hormônios do bem-estar, que são responsáveis por nos proporcionar estado de conforto, satisfação e tranquilidade? Eles existem e é possível estimulá-los com algumas atitudes para manter o bem-estar ao longo do dia. A nutricionista Mayara Stankevicius vai explicar como funcionam esses hormônios.

Ela explica, de início, qual é o impacto deles para o bem-estar das pessoas. “Quando estão em níveis adequados, nos sentimos com mais energia, motivados e capazes de lidar com os desafios do dia a dia”, afirma. Ela afirma ainda que eles são capazes de regular o sono e melhorar a memória, além de aumentarem a resistência.

A serotonina é um desses hormônios e ela atua na manutenção da sensação de prazer e do sono. Já a endorfina está relacionada à sensação de euforia e é considerada como “anestésico natural” do corpo, por ser responsável pelo alívio da dor. A dopamina é tida como o hormônio da recompensa e é liberada quando o cérebro espera ser recompensado por algo. 

A ocitocina é um dos hormônios de bem-estar mais populares e é conhecida como o hormônio do amor. Ela é liberada em situações de carinho e toque, como abraço e beijo. Vale ressaltar que a sua produção também se dá durante o trabalho de parto, poie ela ajuda na “conexão” mãe e bebê e é essencial para a amamentação.

Desequilíbrio hormonal?

A nutricionista afirma que quando esses hormônios estão em desequilíbrio pode acarretar uma série de doenças. A falta de serotonina, por exemplo, está relacionada com ansiedade, depressão, transtornos alimentares, como compulsão alimentar e até distúrbios do sono. Já a baixa de endorfina tem como resultado a queda na tolerância à dor, além de sensação de tristeza e falta de motivação.

“A falta de oxitocina ainda é associada com a depressão pós-parto. Isso porque, durante o nascimento do bebê, ela desempenha um papel importante no vínculo mãe-criança e na regulação do humor”, declara Stankevicius. Já a dopamina, que está ligada à sensação de prazer e recompensa, quando em baixa quantidade se associa à depressão.

Mayara ensina ainda como aumentar esses hormônios no organismo e, consequentemente, a sensação de bem-estar. “A alimentação saudável desempenha um papel importante na produção desses hormônios, já que alimentos ricos em triptofano, como peixes, ovos, nozes e sementes, e podem ajudar a aumentar os níveis de serotonina”, encerra Mayara Stankevicius, em entrevista ao Sport Life.

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES