Siga-nos no
Se o corpo da mulher reduz drasticamente a produção de estrogênio e progesterona, a ideia seria repor esses hormônios, certo? Mas não é tão simples assim. Esse tratamento possui contraindicações e cada mulher precisa de uma receita diferente.
Para quando a mulher ainda tem útero, é de praxe usar a progesterona para reduzir o risco de câncer de endométrio – já que o estrogênio estimula o crescimento desse órgão. A testosterona, por sua vez, pode ser utilizada para recuperar a libido.
Outros fatores de saúde e mais a vontade da mulher são avaliados ao definir se haverá reposição, e de qual maneira. Aliás, dá até para adotar ciclos de tratamento que mantém a menstruação por mais um tempo.
E existem alguns pré-requisitos para a reposição hormonal. Mulheres com histórico de câncer ginecológico ou de mama com receptor hormonal, infarto ou trombose não devem recorrer a ela, por exemplo. “Isso ocorre por essas doenças serem hormônio-dependentes”, esclarece Nilka. Isso porque doses extras de hormônios às vezes estimulam a volta desses problemas.
Para além dessa estratégia, a adoção de um estilo de vida saudável ajuda a conter os sintomas da menopausa. Se a mulher sentir que está saindo do eixo, profissionais de saúde (de nutricionistas a psiquiatras) podem auxiliar. “O mais correto é que essa avaliação seja totalmente personalizada”, defende Nilka.