Existem alguns sintomas que podem ligar o alerta para o câncer de intestino. Um deles são algumas alterações nas fezes e hábitos intestinais. Foi dessa forma que a inglesa Michelle Grant, de 44 anos, começou a perceber que algo estava errado com sua saúde, até chegar ao diagnóstico da doença. Ela conta que começou a ter constipação, usou laxantes, mas não teve resultado. Depois disso, começou a perceber sangue em suas fezes.
Segundo seu depoimento ao site Bowel Cancer, suas fezes começaram a ter um cheiro forte e diferente, o que lhe chamou a atenção. “Eu podia até sentir o cheiro nas minhas mãos”, lembrou ela. Depois disso, Michelle ligou para seu médico e marcou uma consulta. Ele realizou um exame de colonoscopia, que acabou trazendo o diagnóstico de câncer em estágio dois.
“Em duas semanas, fiz tomografias e ressonâncias magnéticas e, no dia 4 de dezembro, fui informada de que o tumor no meu intestino estava empurrando meus miomas, eles não sabiam se o câncer havia se espalhado para o meu útero e colo do útero, então eles fizeram a decisão de eu fazer uma cirurgia para removê-los”, contou. Michelle conta que não precisou de tratamentos adicionais, mas faz acompanhamento com exames periódicos para garantir que a doença não volte.
Sinais e sintomas de câncer de intestino
O câncer de intestino é o terceiro mais diagnosticado do mundo e envolve a parte inferior do sistema digestivo: o reto e o intestino grosso. Também chamado de câncer colorretal, o diagnóstico precoce da doença é fundamental para que se tenha maiores chances de cura. Nem sempre os sintomas aparecem no início, mas é preciso ficar atento a qualquer sinal.
Os médicos chamam a atenção para a importância da realização de exames preventivos para a detecção precoce da doença. Os sinais e sintomas do câncer de intestino costumam aparecer quando o tumor já está avançado. Nessa fase, a pessoa pode ter dor de estômago ou dores de gases frequentes, sangue nas fezes, mudança nos hábitos intestinais (prisão de ventre ou diarreia), fezes pretas ou de cor escura, fraqueza e baixo nível de ferro, comumente com anemia (anemia por deficiência de ferro).
Segundo o Ministério da Saúde, este tumor é tratável e, na maioria dos casos, tem cura, se for detectado de forma precoce, quando ainda não se espalhou para outros órgãos. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.