Não vive sem doce? Nutricionista ensina como encaixar na dieta

Para quem busca emagrecer, umas das primeiras coisas que começa a cortar a dieta são os doces, mas isso não é algo fácil

Comer doce de forma exagerada pode comprometer toda a dieta | Reprodução/Internet
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Para quem busca emagrecer, umas das primeiras coisas que começa a cortar a dieta são os doces, mas isso não é algo fácil para muitas pessoas que têm seu lado formiga aflorado. E, por conta disso, acaba dando umas escapadas e beliscando um docinho de vez em quando. Mas, afinal, como podemos encaixar o doce na dieta?

“O doce pode ser encaixado na dieta se for consumido pontualmente em pequenas quantidades dentro de uma rotina alimentar saudável. Um indivíduo que treina, que não precisa alterar a sua composição corporal ou que não tenha nenhuma comorbidade pode consumir qualquer doce com moderação. Não há nenhuma restrição”, afirma a nutricionista do check-up esportivo do Espaço Einstein, Serena del Favero.

A profissional alerta ainda que, para os esportistas, o ideal é que eles não consumam doces antes dos treinos. Ela também faz uma recomendação para um atleta profissional ou amador que deixa o doce como seu “ponto fraco” na dieta. “Precisa entender o porque que esse atleta tem a necessidade do doce e fazer um ajuste na alimentação. Se essa vontade persistir, incluir algum doce que não prejudique o desempenho”, sugere del Favero.

Existe o pior horário para comer doce?

A nutricionista alerta que o pior horário para comer doce é a noite e isso deve ser evitado. “O pior horário para nós comermos doce é à noite. Uma vez que a nossa necessidade energética desse período do dia reduz. Não vamos fazer exercícios, estudar ou trabalhar. Nós vamos dormir. É pior nesse horário”, explica a profissional.

Sugestão de doces fitness para quem se exercita

Para aqueles que não abrem mão do doce, Serena também dá dicas. É preferível que se troque o chocolate “clássico” pelo amargo. O chocolate com maior concentração de cacau é vital para função vascular e aumenta a energia física. “O doce que eu indico é o chocolate amargo no mínimo com 50% ou 60%, 70% e 80% de cacau. Quanto maior a concentração de cacau, menores são as concentrações de açúcares e gorduras e maior a presença de antioxidante no cacau”, indica a nutricionista.

Dado

Uma pesquisa de comportamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em conjunto com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) mostrou que 63% dos brasileiros fazem consumo de doces duas ou mais vezes na semana. Os dados revelam ainda que a ingestão de doces cresceu durante a pandemia de Covid-19. Os pesquisadores abordaram 44.062 brasileiros, entre abril e maio de 2020.

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