O professor Tom Sanders, do King's College London, no Reino Unido, diz: "Curiosamente, foram encontradas poucas diferenças no gasto total de energia entre o início da vida adulta e a meia-idade — um período em que a maioria dos adultos nos países desenvolvidos ganha peso."
"Essas descobertas podem sustentar a ideia de que a epidemia de obesidade é resultado do excesso de ingestão de energia alimentar, e não por um declínio no gasto de energia." Soren Brage, da Universidade de Cambridge, também no Reino Unido, afirma que a quantidade total de energia usada foi "notoriamente difícil de medir".
"Precisamos urgentemente voltar nossa atenção não apenas para a crise energética global definida pela queima de combustíveis fósseis. Mas também para a crise energética que é causada por não queimarmos calorias suficientes em nossos próprios corpos."