Sexo oral sem preservativo: entenda os riscos e saiba como se proteger - Hepatite A, B e C

Contato entre a boca e a genital pode favorecer o surgimento de uma ou até várias ISTs - Hepatite A, B e C

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Hepatite A, B e C

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No último boletim epidemiológico de hepatites virais divulgado pelo Ministério da Saúde no ano passado, no Brasil, entre 1999 a 2020, 254,3 mil pessoas foram diagnosticadas com o vírus da hepatite B e 262,8 mil com o vírus da hepatite C. Essas infecções são as principais causas de doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular.

Contudo, a transmissão da hepatite A é por meio de vias orais-fecais. Ou seja, é possível contrair a infecção no sexo oral e também por qualquer atividade sexual. A mais comum, no entanto, é pelo ânus. Por isso o risco de lamber a região ou realizar sexo anal desprotegido aumentam a incidência do quadro.

"Em 2017, a OMS fez um alerta sobre surto de hepatite A por transmissão sexual pela prática de sexo oral-anal. Esse surto aconteceu em algumas cidades da Europa, como Barcelona. No Brasil, o número de casos foi maior na cidade de São Paulo", destaca Montenegro. Ainda não há nenhum tratamento específico para esse tipo de hepatite. No geral, os especialistas recomendam lavar bem as mãos e alimentos, uso de preservativos antes e depois das relações sexuais, lavagem da genitália, períneo e região anal após o ato sexual e higienização de vibradores, plugs anais e vaginais.

No tipo B, a contaminação pode ocorrer por uma lesão na boca, por contato com o sêmen e pelo canal vaginal ou anal. A linha terapêutica inclui uso de antivirais e também, quando necessário, não consumir bebidas alcoólicas.

No tipo C, o risco pelo sexo oral é menor e está ligado com o manejo de objetos infectados como agulha contaminada, uso de materiais para drogas recreativas, seringas e outros. O tratamento ocorre com antivirais.

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