Paulistana/PI

Governo do Estado regulariza território indígena Batu Maré, em Paulistana

Diversos processos de regularização de territórios tradicionais estão em andamento no estado, conduzidos pelo Instituto de Terras do Piauí (Interpi)


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O Governo do Estado, por meio do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), concluiu a regularização do território tradicional da comunidade indígena Batu Maré, em Paulistana. Essa ação demonstra o compromisso do estado com a preservação dos povos indígenas e a garantia de seus direitos territoriais.

Rodrigo Cavalcante, diretor do Interpi, destacou a importância dessa conquista. “O Interpi tem um compromisso com as comunidades indígenas do Piauí, e a regularização é uma das prioridades da instituição. Sabemos da importância desse processo para garantir a segurança jurídica das comunidades e a preservação da cultura e dos direitos dos povos tradicionais", disse. 

Para os habitantes da comunidade Batu Maré, essa titulação representa mais do que um reconhecimento oficial. Ela simboliza um futuro de segurança e dignidade, assegurando que as novas gerações possam viver e prosperar em suas terras ancestrais. A regularização também abre portas para a implementação de políticas públicas que promovam o bem-estar da comunidade, como investimentos em educação, saúde e infraestrutura.

Para isso, o Interpi conta com o apoio da Funai, responsável pela demarcação de territórios indígenas no Brasil, para viabilizar a regularização fundiária e fortalecer os direitos das comunidades.

O Interpi tem se consolidado como um importante aliado na luta pelos direitos territoriais dos povos originários no Piauí. Atualmente, o instituto conduz diversos processos de regularização de territórios tradicionais, reafirmando seu compromisso de garantir que os direitos dessas populações sejam respeitados e preservados.

"Este é apenas o começo de uma nova era para a comunidade Batu Maré e outras comunidades indígenas do Piauí. A regularização fundiária de territórios como este representa não apenas a recuperação de um direito histórico, mas também um passo decisivo rumo à construção de um estado mais justo e inclusivo", concluiu o diretor do Interpi.

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