O ex-juiz e hoje senador Sérgio Moro (União-PR) é considerado praticamente 'carta fora do baralho' no jogo político, com ações engatilhadas na Justiça Eleitoral que versam sobre as despesas com a pré-campanha presidencial e posteriormente, a mudança de rumos e de partido para concorrer ao Legislativo, já há jurisprudência para sua cassação, analisa-se que o caso é similar ao da ex-senadora Selma Arruda.
A confiança dos grupos políticos é tamanha que existem pré-candidaturas claras, evidentes, numa eventual eleição suplementar no Paraná, o movimento de nomes como Ricardo Barros, Gleisi Hoffman e Paulo Martins é nesse sentido; a multiplicação de agendas, o tergiversar ao serem questionados...
O fato é que Moro, de "herói" da Lava-Jato passou ao status de político de baixo clero, sem grandes proposições, sem bons momentos no Congresso, e sendo costumeiramente alvo de deboches em confrontos aos quais claramente teve um desempenho abaixo do que se esperava de um ex-juiz federal.
Moro assim como Carla Zambelli e Marcos do Val parece 'jogado às traças',não encontra apoio nem mesmo com a bancada bolsonarista, essa, inclusive, já está 'de olho' na sua vaga. Isolado, tem evitado aparecer, se envolver em grandes polêmicas, uma reclusão característica de quem não tem a quem recorrer. O senador parece esperar somente as 'badaladas finais' do seu mandato,assim como o seu fiel escudeiro Deltan Dallagnol.