Prefeitura de SP recua e uso de máscara ao ar livre continua obrigatório

Em nota, a gestão municipal nega que tenha recuado e que a medida estava apenas em estudo

Coronavírus em São Paulo | Cris Faga/Estadão Conteúdo
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A Prefeitura de São Paulo recuou e decidiu manter a obrigatoriedade da utilização de máscaras de proteção facial contra a Covid-19 em locais públicos. A decisão foi confirmada no início da tarde desta quinta (14), em coletiva de imprensa virtual.

Na semana passada, a gestão municipal afirmou que pretendia flexibilizar a regra em ambientes externos a partir da segunda quinzena de outubro. A proposta era avaliada pela área técnica da secretaria Municipal da Saúde.

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Em nota, a gestão municipal nega que tenha recuado e que a medida estava apenas em estudo. A prefeitura não deve estabelecer uma nova data exata para liberar a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos ao ar livre. A previsão é a de que a regra seja mantida até pelo menos meados de novembro.

Um dos tópicos do estudo realizado pela gestão municipal aponta a “importância da manutenção das medidas não farmacológicas de prevenção”.

Destaca, ainda, a “importância do isolamento do caso e quarentena  de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão”.

Uso de máscaras segue obrigatório em São Paulo Foto:  Cris Faga/Estadão Conteúdo 

Nota do Conselho de Secretários da Saude

Na semana passada, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou uma nota nesta sexta-feira (8) na qual defende a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras no Brasil.

No documento, o órgão ressalta que o afrouxamento de medidas de controle está diretamente relacionado ao aumento do número de casos de coronavírus, como ocorreu em outros países.

"É preciso que estejamos atentos às experiências frustrantes de alguns países que, acreditando ter superado os riscos, suspenderam a obrigatoriedade do uso de máscaras, afrouxaram as medidas de prevenção e, por isso mesmo, tiveram recrudescimento importante do número de casos e de óbitos, obrigando-os a retroceder", diz a nota.

O alerta foi feito após São Paulo e Rio de Janeiro anunciarem que estudam flexibilização da regra.


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