Lugares fechados com muitas pessoas são naturalmente propícios ao contágio. Mas, no caso das escolas, com grande capacidade de estabelecer procedimentos sanitários, como distanciamento e higienização, junto à vacinação entre os adolescentes, faz o risco cair consideravelmente.
Parte do risco mantido ainda com todos vacinados é devido à vacina contra a Covid-19 no Brasil ser autorizada para adolescentes acima de 12 anos – e as escolas são repletas de crianças. Trabalho publicado no segundo semestre deste ano na revista científica Journal of the American Medical Association (Jama), conduzido com 6.280 meninos e meninas de 0 a 17 anos, mostrou que os pequenos têm a capacidade de transmitir a doença para um adulto cerca de 1,5 maior em relação a adolescentes de 14 a 17 anos.
A Pfizer já pediu autorização aos EUA para imunizar a população de 5 a 11 anos – o aval não deverá demorar e o Brasil deverá seguir a mesma orientação.