Em 2017, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou uma nova estratégia de segurança nacional que se concentra na concorrência de grandes potências. O COVID-19 mostra que essa estratégia é inadequada. Mesmo que os Estados Unidos prevaleçam como um grande poder, não podem proteger sua segurança agindo sozinhos.Mesmo que os Estados Unidos prevaleçam como um grande poder, não podem proteger sua segurança agindo sozinhos. Como Richard Danzig resumiu o problema em 2018: "As tecnologias do século XXI são globais não apenas em sua distribuição, mas também em suas consequências. Patógenos, sistemas de IA, vírus de computador e radiação que outros podem acidentalmente liberar podem se tornar tanto nosso problema quanto deles. Sistemas de relatórios acordados, controles compartilhados, planos de contingência comuns, normas e tratados devem ser perseguidos como meios de moderar nossos inúmeros riscos mútuos."
Em ameaças transnacionais como o COVID-19 e as mudanças climáticas, não basta pensar no poder americano sobre outras nações. A chave para o sucesso também é aprender a importância do poder com os outros. Cada país coloca seu interesse nacional em primeiro lugar; a questão importante é o quão amplo ou restrito esse interesse é definido. O COVID-19 mostra que não estamos conseguindo ajustar nossa estratégia a este novo mundo.