"O vírus então entra nos tubos brônquicos (as vias aéreas que vão para os pulmões) e ali produz inflamação na mucosa desses tubos".
"Isso causa irritação e, portanto, começamos a tossir" , diz Schaffner.
Quando isso ocorre, "a resposta inflamatória aumenta porque o corpo está combatendo o vírus e, consequentemente, a febre aparece".
Nesse ponto, começamos a nos sentir mal e a perder o apetite.
De acordo com uma análise da OMS baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).
A situação pode piorar se o vírus "sair do canal brônquico e atingir os pulmões, onde causa inflamação (pneumonia)".
"Se uma porção suficiente de tecido pulmonar for afetada, será mais difícil para o paciente respirar, porque ele não pode respirar o 'ar ruim' e inalar o 'bom'".
Quando o corpo não recebe oxigênio suficiente, o paciente deve ser hospitalizado e pode precisar estar conectado a um respirador.