São Paulo confirma 4° caso da ômicron; paciente não tem histórico de viagem

Caso é de um homem de 67 anos com esquema vacinal completo e dose de reforço e teve apenas sintomas leves. Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local porque está em curso o mapeamento de contatos.

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Neste sábado (11), a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo o registro do quarto caso da variante ômicron. Trata-se de um homem de 67 anos e sem deslocamento recente para outro país. Ele tem esquema vacinal completo e reforço com Pfizer, e apenas sintomas leves, como calafrio.

Os três casos anteriores eram importados, e todos os pacientes tinham vacinação completa e relato de sintomas leves ou assintomáticos. O paciente teve diagnóstico positivo para Covid-19 no dia 7 de dezembro, após realizar um teste de PCR e sua amostra foi submetida a sequenciamento genético, tendo a ômicron como resultado. Ele está em isolamento domiciliar.

A busca ativa com os contactantes do 4° caso já está sendo realizada pela Vigilância Municipal de São Paulo, com o apoio do Estado. Ainda não é possível confirmar se a situação configura transmissão local, justamente porque está em curso esse mapeamento de contatos. A última confirmação importada ocorreu no dia 1° e refere-se a um homem de 29 anos, testado ao desembarcar no Brasil no aeroporto de Guarulhos, cidade onde seguiu monitorado pela Vigilância municipal.

São Paulo confirma 4° caso da ômicron; paciente não tem histórico de viagem (Foto: Universidade de Hong Kong)

Os dois primeiros foram confirmados em 30 de novembro e correspondem a um homem de 41 anos e uma mulher de 37, provenientes da África do Sul, também com esquema vacinal completo.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual, mantém o monitoramento do cenário epidemiológico em todo o território de São Paulo.

O sequenciamento genético é um dos instrumentos desta atividade e permite identificar a presença das Variantes de Preocupação (VOC = Variant Of Concern) - Delta, Alpha, Beta, Gamma e Ômicron. Os casos são acompanhados individualmente pelas equipes municipais de saúde e todo e qualquer agravo inusitado é monitorado pela vigilância estadual.

Importância da 2ª dose e do reforço

De acordo com a Secrearia Estadual de Saúde, os quatro casos de Ômicron identificados em SP até o momento evidenciam manifestação branda da Covid-19, o que pode estar associado ao fato de que todos tinham concluído seu esquema vacinal.

Atualmente, 3,4 milhões de faltosos ainda não receberam a segunda dose das vacinas em São Paulo e, por isso, podem estar mais vulneráveis à Covid-19, uma vez que apenas a conclusão do esquema prevê proteção adequada, segundo a SES.

Aqueles que já completaram o ciclo vacinal, têm mais de 18 anos e um intervalo de quatro meses entre as doses da Coronavac/Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Pfizer, podem procurar os postos de vacinação para a dose adicional. Quem tomou a dose única da Janssen podem se imunizar com a dose adicional a partir de doze meses.

Ômicron

A variante ômicron – também chamada B.1.1529 – foi reportada à OMS em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes. O primeiro caso confirmado da ômicron foi de uma amostra coletada em 9 de novembro de 2021 no país.

Nesta terça (30), autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda no dia 19 de novembro - uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação.

Fonte: G1


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