‘A Menina que Matou os Pais’: O que é real e ficção no filme sobre Suzane - Planejamento para matar

A estudante de direito Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando tomou o noticiário do país como a mandante de um crime brutal. - Planejamento para matar

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Planejamento para matar

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No filme que destaca o depoimento de Suzane, ela diz que o plano de matar seus pais veio do namorado. Daniel, porém, diz que ela queria há tempos a morte dos progenitores. Em determinada cena do filme Suzane olha para um avião no céu e sugere: “seria bom se o avião com meus pais explodisse”. A fala é réplica da realidade: a jovem fez essa sugestão em um dia na piscina com o namorado, enquanto os pais viajavam. 

Para além do imaginário ou de quem manipulou quem, as investigações apontam que ambos planejaram o crime juntos, por dois anos. Os próprios contaram ao longo do processo as ideias para realizar os assassinatos, que iam desde provocar um incêndio no sítio da família até cortar os dutos de freio do carro da mãe. O filme também reproduz um teste feito por ambos. Daniel enrola um pedaço de concreto com um edredom e, no quarto dos Richthofen, ele atira contra o material. O intuito era notar se o barulho do tiro seria ouvido do lado de fora, onde Suzane estava e confirmou que sim.

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