‘A Menina que Matou os Pais’: O que é real e ficção no filme sobre Suzane - Abusos do pai

A estudante de direito Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando tomou o noticiário do país como a mandante de um crime brutal. - Abusos do pai

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Abusos do pai

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No filme e na vida real, Daniel afirma que Suzane sofria abusos físicos do pai desde os 14 anos e que Manfred era alcoólatra. Ela disse o contrário no julgamento, afirmando que era uma família feliz antes da chegada do namorado. O disse que disse tem um fundo complexo. Suzane chegou a desistir de matar a mãe, após um momento de cumplicidade entre elas, quando Marísia descobriu que o marido a traia. Daniel, em seguida, disse então que iria se matar, já que não poderia manter o relacionamento com Suzane em paz. 

Ela voltou atrás, retomou os planos, mas, para convencer ambos os irmãos Cravinhos, inventou o abuso. No depoimento de Andreas, irmão de Suzane, ele desmente que o pai seria violento ou alcoólatra, e apenas confirma que, numa briga com a filha, na qual ameaçou deserdá-la caso não terminasse o namoro com Daniel, ficou fora de si e deu um tapa na cara de Suzane – cena que os dois filmes retratam. Segundo psicólogos envolvidos no caso, o tapa foi o gatilho para o crime.

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