‘A Menina que Matou os Pais’: O que é real e ficção no filme sobre Suzane - Sexo e drogas

A estudante de direito Suzane von Richthofen tinha 18 anos quando tomou o noticiário do país como a mandante de um crime brutal. - Sexo e drogas

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Sexo e drogas

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Em um recurso para tentar amenizar a pena e conquistar a simpatia do júri, ambos usaram como tática um discurso envolvendo manipulações, intensificadas pelo uso de drogas e domínio sexual. O filme narrado por Suzane diz que ela foi apresentada às drogas pelo namorado e que a primeira vez de ambos foi agressiva e sem consentimento. O longa que dá voz a Daniel diz que foi ela quem trouxe as drogas para a relação e o seduziu. Ela também teria dito ao rapaz que não era mais virgem. 

Sobre as drogas — eles usavam de maconha a cocaína e ecstasy —, a versão de Suzane ganhou mais peso quando seu irmão, Andreas, relatou também em seu depoimento que Daniel era quem trazia as substâncias. Já sobre a primeira noite entre o casal, só os dois sabem a verdade. O jornalista Ullisses Campbel, porém, desconfia da versão de Suzane. “Falei com muitos amigos de infância do Daniel, e todos disseram que ele era ingênuo nas questões de sexo. Se recusava a ir em clubes de sexo e perdeu a virgindade com Suzane.” Também depõe contra Suzane o fato de que Daniel passou sem dificuldade nos testes de Rorschach, avaliação psicológica que lhe deu o direito ao regime aberto — ela, porém, não conseguiu o mesmo feito e foi avaliada por psicólogos que acompanham o caso como manipuladora.

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