Algumas pesquisas recentes chamam atenção para o impacto que enfrentar estigma e preconceito pode ter para a saúde mental, especialmente dos adolescentes. Um estudo norte-americano com a população LGBTQIA+ com menos de 18 anos mostrou que 70% deles sofreram bullying na escola, além de ouvir comentários negativos da própria família. Outros trabalhos mostram que o estresse gerado por esse tipo de rejeição interfere não só nos índices de depressão e suicídio, como se traduz até em maior risco de doença cardiovascular e infecções.
Lutar contra o preconceito e o bullying é algo que depende de toda a sociedade, e deveria ser prioridade, também, de quem governa o país. Ninguém consegue mudar o mundo sozinho, mas se cada um fizer a sua parte, observar sua própria postura e conscientizar quem está ao seu lado, as coisas podem melhorar bastante.