Quase um mês após o acidente de ônibus que matou o cantor Aleksandro e mais 5 pessoas, o delegado Carlos Eduardo Ceroni disse em entrevista ao jornal O Globo que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Registro, em São Paulo, atestou politraumatismo — traumas múltiplos pelo corpo — como causa da morte do sertanejo, que fazia dupla com Conrado, e das outras vítimas: os músicos Wisley Aliston Roberto Novais, Marzio Allan Anibal e Roger Aleixo Calgnoto, o roadie Giovani Gabriel Lopes dos Santos e o técnico de luz Gabriel Fukuda.
Politraumatismo foi a mesma causa apontada para a morte da cantora Marília Mendonça, vítima da queda do avião, , em novembro de 2021, no interior de Minas Gerais.
A polícia também já atestou a veracidade do vídeo feito por um motorista de um carro que foi ultrapassado pelo veículo em que estava a equipe da dupla sertaneja, em alta velocidade, naquele dia e na mesma Rodovia Régis Bittencourt. Agora, estão em análise imagens coletadas pela polícia no local em que o ônibus tombou, na altura do quilômetro 402.
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O delegado já colheu os depoimentos de 13 pessoas, entre passageiros, policiais rodoviários federais e bombeiros, que chegaram primeiro ao local. Um dos mais fundamentais foi o do motorista Valdoir Martins, condutor reserva que dirigia o ônibus da dupla.
Ainda faltam os depoimentos de dois sobreviventes do acidente, que estão hospitalizadas: o cantor João Vitor Moreira, cujo nome artístico é Conrado, e o músico Julio César Bigoli, integrante da equipe.
Estado de saúde
João Vitor Moreira, o Conrado, encontra-se lúcido, orientado e com a respiração espontânea. Segundo boletim médico divulgado na quinta-feira (2), ele passou por procedimento cirúrgico no dia 1º, que transcorreu sem intercorrências.
Conrado e o músico Julio César Bigoli seguem internado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Monteiro.