Gabriel Costa e Gal Costa |
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O estudante Gabriel Costa, filho único da cantora Gal Costa, aos 18 anos, entrou com um pedido judicial solicitando a exumação do corpo de sua mãe para que seja realizada uma necrópsia a fim de determinar a causa de sua morte. Essa informação foi divulgada pela coluna de Mônica Bergamo na Folha de S. Paulo.
O QUE DIZ A CERTIDÃO DE ÓBITO: A certidão de óbito de Gal, que faleceu em novembro de 2022, indica que ela foi vítima de um infarto agudo do miocárdio e já estava enfrentando um câncer de pescoço e cabeça. No entanto, essa documentação só veio a público meses depois, em julho de 2023, após uma investigação da revista Piauí trazer à tona várias acusações contra Wilma Petrillo, empresária da artista, que busca na justiça o reconhecimento de uma união estável com Gal Costa.
RELAÇÃO ABUSIVA: Diversas pessoas, incluindo ex-funcionários, amigos e o irmão da cantora, relataram assédio moral, ameaças e questões financeiras envolvendo Petrillo, além de um comportamento abusivo em relação a Gal Costa.
Gal Costa e Wilma Petrillo (Foto: Reprodução)
Houve questionamentos sobre a causa da morte da artista, inclusive por parte da jornalista Hildegard Angel, que pediu ao Ministério Público uma autópsia devido às revelações recentes.
Gabriel também solicita a transferência dos restos mortais de sua mãe para o cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, onde ela poderia ser enterrada ao lado de sua mãe, Mariah Costa Penna, conforme desejo expresso por Gal em vida.
A decisão de enterrar Gal no Cemitério da Ordem Terceira do Carmo, em São Paulo, foi tomada por Wilma Petrillo, que se autodeclara viúva da cantora. Na época, Gabriel ainda era menor de idade e não tinha voz ativa nessa decisão.
AMIGOS REVOLTADOS: A morte de Gal Costa e sua subsequente sepultura em São Paulo causaram indignação entre seus amigos próximos, incluindo críticas públicas de pessoas como o cantor e compositor Paulinho Lima.
Após completar 18 anos, Gabriel contestou judicialmente a decisão relacionada à herança de sua mãe, representado pelas advogadas Luci Vieira Nunes e Mariana de Athayde Ferreira. Eles questionam a validade das alegações de Petrillo sobre uma união estável com Gal, defendendo que ela atuava apenas como empresária da artista e que Gal deixou um testamento em que destinava seu patrimônio para a Fundação Gal Costa.