Nesta quarta-feira, o Palmeiras derrotou a Ferroviária por 2 a 0, em Araraquara, no primeiro jogo da equipe após a disputa do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Na coletiva, Abel Ferreira foi perguntado sobre a possibilidade do Verdão trazer um centroavante de peso.
A peça foi um dos grandes pedidos do treinador desde o final da última temporada. O clube alviverde, no entanto, não conseguiu viabilizar a chegada de um jogador até o Mundial. Abel deixou claro que sua grande preocupação é potencializar os atletas que tem à disposição.
"A nossa intenção é conseguir os melhores resultados possíveis para o Palmeiras. É usar todos os recursos que temos, com foco muito claro em vitórias e títulos. Esse é o meu papel, usar os recursos disponíveis e tirar deles o máximo que nós podemos. Eu não vou falar dos jogadores que não tenho, que não conheço. Tenho é que valorizar os espírito, valorizar os que tenho", disse Abel.
"Volto a referir: é um orgulho pertencer a este grupo de trabalho, com uma fome de vitórias que é notória. Pela atitude, pela competitividade, pela qualidade, pela sede, pelos duelos... Isso é que me enche de orgulho, de confiança e de certeza que estamos no caminho certo", completou.
O Palmeiras foi ao mercado em busca do centroavante após o término da temporada de 20221, mas encontrou uma série de dificuldades. A principal delas foi a desvalorização do real em relação ao dólar e ao euro, tornando todas as operações extremamente caras.
Desde que assumiu a presidência do Palestra, Leila Pereira pregou responsabilidade no que diz respeito aos gastos. A mandatária acredita que todos os passos devam ser bem calculados, minimizando a chance de uma negociação malfadada, como o caso de Miguel Borja, por exemplo.
A derrota na final do Mundial não deve alterar esse panorama. O Palmeiras rechaça a possibilidade de fazer loucuras pela chegada de um 9, mas sabe que terá que desembolsar uma quantia considerável para trazer um jogador de peso. O objetivo é encontrar um atleta que ainda possa trazer retorno financeiro ao clube alviverde a médio ou longo prazo.
Antes da disputa do Mundial, a negociação que mais chegou próxima de um desfecho feliz foi a com Lucas Alario, do Bayer Leverkusen. O argentino estava disposto a atuar pelo Verdão, e o Palestra havia aceitado pagar o valor desejado pelos alemães. No entanto, o clube europeu avisou que não tinha mais interesse em negociar o seu jogador, porque não teria uma reposição.
Com informações Gazeta Esportiva