Daniel Alves pode iniciar o processo de saída da prisão no final do próximo ano. Com 13 meses já cumpridos e a consideração de outros fatores que podem reduzir sua pena, ele pode progredir para o regime semiaberto, o que permitiria que ele passasse suas noites fora da prisão.
Se cumprir dois terços da pena e mantiver bom comportamento, há a possibilidade de deixar a prisão completamente em janeiro de 2026. No entanto, Alves estaria sujeito a um período de "liberdade vigiada" nos cinco anos seguintes, durante os quais seria monitorado por meio de dispositivos eletrônicos. Sob essa condição, só poderia sair do país com autorização judicial.
Quanto à possibilidade de cumprir a pena no Brasil, se a decisão se mantiver até o último recurso, existe legalmente a opção de transferência com base no acordo de "Transferência de Pessoas Condenadas (TPC)" entre os dois países, estabelecido por um tratado assinado em 1998.
No entanto, fontes próximas ao caso consultadas afirmam que essa probabilidade é remota. Essas fontes, que pediram anonimato, argumentam que Daniel Alves dificilmente optaria por trocar uma prisão na Espanha por uma no Brasil, devido às melhores condições das prisões espanholas.