O lateral-direito Wesley está enfrentando acusações de agressão e ameaça feitas pelo empresário Kaio Mana, que registrou o boletim de ocorrência na última segunda-feira. O incidente teria ocorrido na noite de domingo, em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O Flamengo está monitorando atentamente o caso, mas decidiu aguardar o desfecho da investigação policial antes de tomar qualquer medida disciplinar.
Procedimento do Flamengo: Em casos semelhantes ocorridos anteriormente, o Flamengo costuma aplicar multas como forma de advertência, e essa possibilidade não está descartada. Contudo, a diretoria optou por esperar o resultado da investigação antes de agir. Até o momento, Wesley não se pronunciou oficialmente e só o fará após prestar depoimento. Ele já teve uma conversa com Marcos Braz, vice-presidente de futebol do clube, que está acompanhando o caso de perto.
Wesley está em processo de recuperação de uma pequena lesão muscular há cerca de 10 dias e ainda não retornou aos treinos com o grupo. Na última segunda-feira, o lateral-direito continuou a treinar individualmente na parte física, mas está em fase de transição para reintegrar-se ao elenco. Enquanto aguarda o desfecho da investigação, ele estará à disposição do técnico Tite quando for chamado.
Na delegacia: O empresário registrou o Boletim de Ocorrência na 16ª Delegacia, relatando que Wesley teria desferido um soco em seu rosto durante a discussão no quiosque. Em seu depoimento, Kaio alegou que houve um desentendimento depois que o jogador o acusou de tirar uma foto sem permissão, o que ele nega. Kaio, que apresentava um corte na boca e um hematoma próximo ao olho esquerdo, realizou exame de corpo de delito no IML para comprovar suas alegações.
O delegado responsável pelo caso afirmou ter solicitado acesso às câmeras de segurança próximas ao local. Wesley será intimado a depor para apresentar sua versão dos fatos, e a investigação tem um prazo de 30 dias para ser concluída.