O Fluminense conquistou sua primeira Libertadores da América ao vencer o Boca Juniors por 2 a 1 na prorrogação no Maracanã hoje, 4 de novembro. Germán Cano marcou o primeiro gol, Advincula empatou e John Kennedy fez o gol decisivo no tempo extra. Este triunfo representa a superação do pesadelo de 2008, quando o Fluminense perdeu nos pênaltis para a LDU (EQU) no mesmo estádio. Agora, após 15 anos, o Tricolor das Laranjeiras finalmente se consagra na prorrogação.
A decisão foi repleta de tensão, tanto dentro quanto fora do campo. No primeiro tempo, a partida ofereceu poucas oportunidades, e o gol do Fluminense foi uma obra-prima do estilo de jogo característico de Diniz, com os alas Keno e Arias na direita, realizando tabelas antes de Cano finalizar com maestria.
No segundo tempo, Marcelo teve um lapso na marcação, permitindo a Advincula marcar de fora da área. O Fluminense partiu para o ataque e perdeu uma oportunidade crucial com Diogo Barbosa nos momentos finais do tempo regulamentar.
Na prorrogação, o Fluminense dominou e John Kennedy marcou o gol que se tornaria o da vitória, embora tenha sido expulso devido ao segundo cartão amarelo por sua celebração efusiva. Fabra, do Boca Juniors, foi expulso no final do primeiro tempo da prorrogação após agredir Nino, o que facilitou a vida dos cariocas.
O técnico Fernando Diniz, antes de colocar John Kennedy em campo, demonstrou confiança no atacante e profetizou: "Você vai marcar o gol do título". Ele não ficou um segundo parado no banco e celebrou cada desarme nos minutos finais.
Cano, o autor do primeiro gol, encerrou a Libertadores como o artilheiro isolado, com 13 gols no torneio continental. O segundo colocado foi Paulinho, do Atlético-MG, com sete gols.
O Boca Juniors perdeu a chance de igualar o Independiente como o maior vencedor da história da Libertadores. O Boca permanece com seis títulos, enquanto o Independiente possui sete. Notavelmente, o Boca não conquistou nenhuma partida no tempo regulamentar durante o torneio.