Segundo Barbara Studer, diretora da instituição, um processo judicial com 1.023 páginas, arquivado nos Arquivos do Estado do Cantão de Berna, na Suíça, indica que o corpo de uma adolescente de 13 anos, vítima de um crime sexual em 1987, continha sêmen de Cuca.
A diretora leu todo o processo e explicou que o caso está sob sigilo judicial por 110 anos, mas concordou em mostrar a página 915, que contém a sentença do Tribunal Criminal de Berna em 15 de agosto de 1989.
Sem divulgar qualquer informação inédita sobre o caso para evitar violar o sigilo judicial, a diretora confirmou que o processo inclui informações que foram divulgadas pela imprensa suíça na época, como a presença de sêmen de Cuca no corpo da vítima, a tentativa de suicídio da adolescente e o reconhecimento do agressor por parte dela. Na semana passada, durante sua apresentação como técnico do Corinthians,
Os advogados de Cuca, Daniel Bialski e Ana Beatriz Saguas afirmam que é lamentável o linchamento irresponsável por situações ocorridas há 34 anos e contrário à realidade dos fatos. A defesa reafirma que Cuca não teve qualquer relação ou contato físico com a vítima, que inclusive não o reconheceu, conforme confirmado por diversas reportagens daquela época.
A página do processo acessada, escrita em alemão, apresenta os nomes dos quatro réus: Alexi Stival (Cuca), Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi - todos jogadores do Grêmio na época - além dos crimes pelos quais foram julgados e condenados: ato sexual com menor e coação. O nome da vítima e o das cinco testemunhas foram preservados.