Qual a relação dos atletas brasileiros com as Forças Armadas? Mais de 90 atletas em Paris são militares

As Olimpíadas de Paris têm revelado um número surpreendente de atletas brasileiros militares. Essa forte presença levanta questões sobre o papel das Forças Armadas no sucesso esportivo do país.

Flávia Saraiva e Bia Souza, duas integrantes das Forças Armadas e medalhistas em Paris | (Foto: Reprodução)
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O Brasil vem conquistando muitas medalhas em Paris, cada vez se colocando mais ainda no papel de protagonista. Um fato curioso une duas grandes conquistas do Brasil nas Olimpíadas: A primeira medalhas nestas Olimpíadas foram conquistadas por Willian Lima, e a primeira medalha de ouro veio de Beatriz Souza. Além de serem dois judocas, os atletas têm algo a mais em comum: Os dois fazem parte das Forças Armadas.

William, sargento da Marinha, e Bia, sargento do Exército, são apenas dois dos 98 atletas brasileiros (35% de todos os atletas) que fazem parte das Forças Armadas. Mas afinal, por que tantos atletas olímpicos são militares? Isso se deve à um programa implementado em 2008 pelo Ministério da Defesa, o Paar.

O QUE É O PAAR?

O Paar é o Programa Programa Atletas de Alto Rendimento, que traz aos atletas benefícios e auxílios para que eles possam focar na sua carreira. O programa Paar é muito importante para aqueles com menor aporte financeiro, permitindo que permaneçam alistados por até oito anos, desde que obtenham bons resultados. Dentre seus benefícios estão o salário e premiações por conquistas dentro de seus esportes.

Nas últimas três edições das Olimpíadas, os militares conquistaram 26 das 57 medalhas brasileiras. Os atletas do Paar recebem apoio contínuo das Forças Armadas, incluindo treinamentos e reciclagens anuais, que consiste na atualização e reforço de conhecimentos militares.

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