O Palmeiras teve mais uma frustração em sua busca pelo tão sonhado centroavante. O nome da vez foi o de Carlos Vinícius, emprestado ao PSV pelo Benfica. Apesar de avançar nas conversas, o clube não chegou a um acordo com os portugueses, donos dos direitos do jogador brasileiro e acabou adiando, mais uma vez, a chegada desse reforçado desejado por Abel Ferreira.
A lista de negociações que não deram certo por um camisa 9 é extensa e não começou outro dia. Desde 2021, quando o treinador português pediu publicamente o fortalecimento do elenco, a diretoria vem buscando um nome para a posição. Talvez o primeiro deles, que chegou perto de um acerto, foi Rafael Borré, do River Plate-ARG, que hoje defende o Eintracht Frankfurt-ALE.
Na mesma época, já se falava de Taty Castellanos, do New York City. As negociações não avançaram e o argentino permaneceu no time da MLS. Para 2022, o interesse foi retomado, mas por valores ainda maiores e sem tanta empolgação do atacante, que busca uma mudança para o futebol europeu.
Outro alvo foi Yuri Alberto, do Internacional. O Verdão chegou a fazer uma proposta de 10 milhões de euros e ofereceu jogadores para entrar no negócio, mas o Colorado rejeitou os valores e, algum tempo depois, vendeu o atacante para o Zenit, da Rússia, por 25 milhões de euros. Não havia como competir.
Nesse meio tempo, o Palmeiras ainda consultou as situações de Wesley Moraes, do Aston Villa-ING, que está no Internacional, Agustín Álvares, do Peñarol-URU e João Pedro, do Cagliari-ITA. Nenhuma delas avançou, mas a que esteve mais próxima de acontecer foi a de Lucas Alario, do Bayer Leverkusen-ALE. O Alviverde alinhou com todas as partes a contratação, mas na última hora o clube alemão optou por desfazer o negócio e o argentino segue por lá.
Sonho antigo de Abel Ferreira e dos dirigentes palmeirenses, Pedro se tornou o novo alvo, com direito a uma proposta de 20 milhões de euros ao Flamengo, que prontamente recusou qualquer negócio, por se tratar de um jogador importante do elenco e por não querer vendê-lo a um rival direto. O "tiro" foi alto, mas seria o alvo mais certo de todos, já que não causaria dúvidas.
A partir daí, as tentativas passaram a ser com menor patamar. Tanto é que o Palmeiras foi tentar João Pedro, do Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos. A negociação caminha para um desfecho positivo pelo brasileiro, mas ele está em processo de naturalização por lá e somente poderia deixar o país no meio do ano, enquanto o Alviverde queria uma negociação ainda para esta janela.
Por fim, o Verdão tentou uma cartada que já havia buscado no fim do ano passado: Carlos Vinícius, emprestado ao PSV-HOL pelo Benfica. Apesar de saber que se tratava de um negócio complexo, a diretoria palmeirense viu uma possibilidade de avançar, diferentemente do que havia acontecido no fim da última temporada. No entanto, o clube português rejeitou a proposta e queria uma quantia maior pela liberação. Assim, os diálogos esfriaram para agora.
Diante dessa lista, é possível notar que o clube realmente tem tentado buscar o jogador que tanto a comissão técnica de Abel Ferreira e a torcida querem. Porém, é inegável que essa procura tem esbarrado em limitações financeiras e no aumento dos valores quando há uma parte que publicamente declara a necessidade por essa peça, que já é um artigo raro no mercado. Mais um vez, resta ao torcedor alviverde esperar, pelo menos, mais três meses pelo reforço.