Revelação bombástica: Lais Souza confessa abusos cometidos por cuidadores

Lais Souza tem se dedicado a proferir palestras e envolver-se no campo das artes plásticas. Em outra parte da conversa, ela detalhou como os abusos ocorriam.

Ex-BBB Rodrigo Mussi entrevisou a ex-ginasta Lais Souza | Reprodução/Instagram
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Lais Souza quebrou o silêncio esta semana e revelou que enfrentou abusos por parte de cuidadores desde o momento em que se tornou tetraplégica. A confissão ocorreu durante uma entrevista ao canal "Café com Mussi", conduzido por Rodrigo Mussi, ex-participante do programa Big Brother Brasil. A ex-ginasta perdeu a capacidade de movimentar os braços e as pernas após um acidente enquanto esquiava em 2013, durante seu treinamento para os Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi em 2014.

"Eu já havia sido abusada anteriormente, quando tinha quatro anos, mas os abusos intensificaram-se após o acidente, quando me tornei extremamente vulnerável. Foram situações de abuso que ocorreram de maneira inesperada. Eu estava completamente vulnerável: deitada, dormindo... não tinha consciência do que estava acontecendo. Além disso, minha sensibilidade corporal não está presente em 100% do meu corpo", explicou Lais em uma parte da entrevista.

Hoje, com 34 anos, Lais Souza tem se dedicado a proferir palestras e envolver-se no campo das artes plásticas. Em outra parte da conversa, ela detalhou como os abusos ocorriam.

"É como se a pessoa percebesse que está tudo bem e tirasse vantagem dessa situação. Se eu estivesse deitada de barriga para baixo, por exemplo, eu não teria como perceber o que estava acontecendo, devido à minha baixa sensibilidade. Existem muitos procedimentos que preciso realizar envolvendo a parte inferior do meu corpo. Isso é apenas um exemplo do que ocorre", ressaltou.

Lais também compartilhou que sentiu receio por sua própria segurança ao denunciar os abusadores, que eram cometidos tanto homens quanto mulheres.

"Eu simplesmente denunciei. Em alguns casos, tive medo. Houve momentos em que temi que essas pessoas pudessem me procurar e até mesmo me fazer mal. Não houve ameaças explícitas, mas eu senti medo e insegurança. A maioria dos abusos ocorreu quando eu estava quase adormecendo. Eles envolveram indivíduos de diferentes gêneros, incluindo homens gays e mulheres gays. Embora seja algo complexo, precisamos nos educar e discutir mais sobre essas questões", destacou.

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