Nos últimos dez anos, o Brasil registrou em média um acidente aéreo a cada dois dias, totalizando 1.878 ocorrências com helicópteros, aviões, ultraleves, planadores, hidroaviões e trikes entre janeiro de 2012 e abril de 2023. Infelizmente, 844 pessoas morreram em 441 desses acidentes. As principais causas foram a perda de controle em voo, falha do motor e colisões durante pouso ou decolagem.
Apesar de uma queda nos últimos anos, a frequência de acidentes ainda é preocupante e poderia ser evitada. A falta de fiscalização na manutenção e treinamento de pilotos, especialmente em voos particulares, bem como o aumento da frota de aeronaves, são apontados como fatores para esse cenário.
Especialistas afirmam que aviões menores e particulares têm mais chance de se envolver em acidentes, pois muitos pilotos inexperientes e pouco familiarizados com as aeronaves acabam se arriscando em pousos e decolagens. Isso, aliado a uma fiscalização menos rigorosa, pode resultar em tragédias.
Os dados mostram que, entre 2012 e 2023, ocorreram 159 acidentes com helicópteros, dos quais 53 foram fatais, enquanto 1.091 ocorrências envolveram aviões, sendo 275 fatais. O helicóptero tem mais facilidade de se deslocar em áreas fora de aeródromos e aeroportos, o que pode explicar a alta taxa de fatalidade nesse tipo de acidente.
São Paulo liderou o ranking dos estados com o maior número de acidentes aéreos nos últimos dez anos, com 386 ocorrências, seguido por Mato Grosso, com 194, e Rio Grande do Sul, com 168. Embora os números tenham diminuído, ainda é preciso mais medidas para prevenir essas tragédias. Veja mais notícias no Meio Norte.com
(Com informações do Portal R7)