Mais uma do caso Lázaro. Familiares do criminoso que foi morto em confronto com a polícia de Goiás, após uma série de crimes, estão nomeando um responsável para negociar direitos autorais para uma possível série sobre a vida do assassino que parou o país.
O produtor, que ao que parece já está representando a família em São Paulo, estaria em contato com gigantes do streaming e com dois canais da TV aberta do Brasil, para uma possível negociação. O que resta saber, é se o projeto renderá uma boa audiência.
O criminoso
Foragido desde o último dia 9 de junho, após uma chacina no Incra 9 (Ceilândia), Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, foi morto após troca de tiros com policiais em uma segunda-feira 28 de junho. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou nas redes sociais a prisão. Minutos depois, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) confirmou a morte.
O vídeo mostra o momento em que Lázaro, baleado, é transportado de uma viatura para uma ambulância. Em seguida, ele foi levado ao Hospital Municipal Bom Jesus, mas não resistiu aos ferimentos.
Com entusiasmo, Caiado anunciou a prisão e disse que “Goiás não é Disneylândia de bandido”. Foram 20 dias de buscas. Após a publicação do governador, integrantes da força-tarefa confirmaram a informação.
Depois de mais de duas semanas na região de Cocalzinho de Goiás-GO, a força-tarefa de mais de 270 policiais se deslocou para Águas Lindas de Goiás-GO, onde houve movimentação intensa durante a madrugada. A ex-companheira de Lázaro ajudou nas buscas. O fugitivo teria sido preso no momento em que procurava ajuda pela ex-sogra. Neste momento, houve a troca de tiros.
A polícia ficou mais próxima de prender Lázaro desde a quinta (24/06), quando o fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 74 anos, que estaria dando cobertura ao criminoso, foi preso. O caseiro Elmi, Alain Santana, que trabalhava para Elmi. também foi preso, mas solto em seguida. Ele colaborou com as investigações.
Chacina
Lázaro passou 20 dias foragido desde a última quarta-feira (9), quando invadiu a chácara de Cláudio Vidal de Oliveira, 48, e Cleonice Marques Andrade, 43. Eles moravam com os filhos Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A suspeita é que o homem tenha adentrado a residência da família para roubá-los. Cleonice teria percebido a invasão e tentado ligar para um familiar relatando o caso. Lázaro reagiu matando o marido e os filhos de Cleonice e fugiu com ela em cerca de 10 minutos.
Três dias depois, o corpo de Cleonice foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros (CBMDF) no Córrego da Coruja, localizado entre a BR-070 e a DF-180. Lázaro raptou Cleonice após invadir a casa dela e matar o marido e os dois filhos da mulher. Cleonice estava nua e com ferimentos na nádega esquerda quando foi encontrada. O irmão dela reconheceu o corpo. A 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) registrou a ocorrência da localização do cadáver.