Por trás do enredo montado por Flordelis, que também é pastora evangélica, havia uma trama de traições, sexo, rituais de magia negra e até desvios de salários de funcionários.
O primeiro caso é onde a fiel relata à polícia que sua amiga, surpreendida, comentou que Flordelis frequentava a mesma casa de swing que ela, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
A supervisora da fiel afirmou que além de Flordelis e Anderson, Simone, filha biológica da deputada, e o marido dela, André, também frequentavam o local. Ainda segundo a mulher, Flordelis possuía um quarto privativo na casa de swing.
Uma outra testemunha contou aos investigadores da DH que, ao chegar na casa, teve que fazer um “ritual de purificação”, sendo obrigado a ficar isolado em um quarto durante sete dias. Nesse período, deveria vestir roupas brancas e alimentava-se apenas de arroz e legumes.
Ele relatou que no período ficava com uma bíblia rezando e recebia visitas de pessoas da casa. A testemunha relatou que presenciou a realização de um ritual no qual Flordelis solicitou a alguns filhos que cortassem a mão com uma faca e escrevessem, com o sangue, Salmos da Bíblia..
A mesma testemunha disse que, em certa ocasião, quando a família se mudou para uma casa em Jacarepaguá, (Zona Oeste do RJ) o pastor Anderson ficou pelado, no centro de um círculo feito a giz. Flordelis iniciou uma espécie de reza ou manta, na qual oferecia Anderson como oferenda.