A desembargadora do Tribunal Regional do Trabalho 22ª Região (PI), Liana Chaib, foi escolhida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, para ser ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST). A magistrada ocupará a vaga decorrente da aposentadoria do ministro Renato de Lacerda Paiva.
O nome de Liana Chaib foi escolhido a partir de lista tríplice indicada pelo Pleno do Tribunal Superior do Trabalho por meio de votação, que aconteceu em setembro. Além dela, concorriam à vaga, as desembargadoras do trabalho Joseane Dantas dos Santos, do TRT da 21ª Região (RN) e Ana Paula Pellegrina Lockmann, do TRT da 15ª Região (Campinas/SP).
Segundo o TST, essa é a segunda vez na história do Tribunal que a lista é composta apenas por mulheres. De um total de 25 candidatos, sendo 19 homens e 6 mulheres, foram escolhidas as três desembargadoras.
Trâmite
Após a definição da lista tríplice pelo TST, os nomes são encaminhados à Presidência da República para a indicação de um dos nomes. Com a escolha do nome da magistrada, Liana Chaib passará, agora, por sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal, e, após a aprovação pela CCJ, o nome será submetido ao plenário da casa legislativa antes da nomeação.
Currículo
Liana Chaib é Doutora e Mestre em Direito Constitucional. Graduou-se em Direito em 1984, na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Foi nomeada no TRT da 22ª Região em 2001. Foi presidente da corte por duas oportunidades e havia sido juíza do Trabalho.
A desembargadora também é professora de Direito Administrativo na Universidade Estadual do Piauí e é membro da Academia Piauiense de Letras Jurídicas, ocupando a cadeira de número 21, que tem como patrono seu pai, o jurista Jorge Azar Chaib, que foi fundador da academia e faleceu em 2010.