Braço da Shein no Brasil ligará 2 mil confeccionistas em várias regiões

Além disso, a médio e longo prazo, o acordo pode até vislumbrar a expansão da empresa chinesa noutros países latinoamericanos.

Empresa brasileira é do presidente da Fiesp, Josué Gomes | dIVULGAÇÃO
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A gigante chinesa de comércio eletrônico Shein fechou nos últimos dias um acordo com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas) e sua coligada Companhia de Tecidos Santanense, com o objetivo de nacionalizar a produção em 85% no prazo de quatro anos no Brasil, investindo R$ 750 milhões. 

A parceria envolve um reforço de capital de trabalho da Coteminas e da Companhia de Tecidos Santanense, além de contratos de exportação de produtos para o lar. Com isso, cerca de 2 mil clientes confeccionistas de empresas do Brasil passarão a ser fornecedores da Shein no país.

Além disso, a médio e longo prazo, o acordo pode até vislumbrar a expansão da empresa chinesa noutros países latinoamericanos, tendo em vista que a Coteminas possui ligações com países como a Argentina, por exemplo. O 'braço' da Shein no Brasil possui ramificações nas distintas regiões, com sede em Blumenau, mas com filiais em Belo Horizonte (MG), Campina Grande (PB), João Pessoa (PB), Macaíba (RN), Montes Claros (MG) e São Paulo (SP).

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A Coteminas é uma companhia aberta que opera como holding de empresas têxteis no Brasil e no exterior. Ela foi fundada em 1967 e possui fábricas em diversos municípios. 

Em 2004, a companhia adquiriu participação relevante na Companhia de Tecidos Santanense, que desde então é controlada pela Coteminas. Em 2006, a Coteminas associou-se à Springs Industries Inc. para constituir a Springs Global Participações S.A., que controla a Coteminas S.A. e a Springs Global US, Inc., companhias fechadas operacionais.

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