Dólar fecha em alta e vai ao maior patamar desde janeiro

Nesta quarta-feira (20), moeda norte-americana subiu 0,71%, vendida a R$ 5,4607.

Dólar fecha em alta e vai ao maior patamar desde janeiro | Reprodução
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (20), à espera de decisões sobre juros na Europa e nos Estados Unidos nos próximos dias.

A moeda norte-americana subiu 0,71%, vendida a R$ 5,4607. Trata-se do maior patamar de fechamento desde 24 de janeiro (R$ 5,5017).

Dólar fecha em alta e vai ao maior patamar desde janeiro

Leia Mais

Com o resultado desta quarta-feira, o dólar acumula alta de 4,36% no mês. No ano, ainda tem desvalorização de 2,05% frente ao real.

O que está mexendo com os mercados?

O dia foi negativo nos mercados europeus, apesar da redução em preocupações com o fornecimento de energia após notícias de que o fluxo de gás russo para o continente será retomado conforme programado.

As perspectivas de recessão global seguem fazendo com que empresas repensem investimentos e contratações. A expectativa é de que o Banco Central Europeu (BCE) eleve na quinta-feira os juros pela primeira vez em mais de uma década para controlar a inflação recorde.

Na próxima semana, será a vez dos Estados Unidos definirem a sua taxa básica de juros. Recentemente, operadores de futuros moderaram suas expectativas sobre o tamanho dessa alta, passando a esperar uma alta de 0,75 ponto percentual, em vez de cenário de 1 ponto percentual completo.

No cenário doméstico, permanecem no radar de investidores temores sobre a credibilidade do Brasil, que foi abalada recentemente por uma emenda constitucional que amplia e cria uma série de benefícios sociais, prevendo despesas fora do teto de gastos a apenas alguns meses das eleições presidenciais.

Enquanto isso, a tensão política cresce, depois que o presidente Jair Bolsonaro repetiu ataques sem provas e já refutados às urnas eletrônicas e ao sistema de votação brasileiro, o que, segundo a equipe econômica da Guide Investimentos, "aumenta o receio com maior tumulto antes das eleições".

Carregue mais
Veja Também
Tópicos
SEÇÕES